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Em tempos de perda de renda, programar as compras é a saída para manter o equilíbrio das finanças pe


Em tempos de crise com a perda do emprego e/ou da renda, a inflação nos produtos e serviços e a alta dos juros nos instrumentos financeiros, programar com determinação as compras de produtos e serviços evitando os excessos, é fundamental para manter o equilíbrio das contas e o bem estar pessoal e familiar.


É claro que quando olhamos para nossas despesas não enxergamos formas de diminuí-las pois, todos os itens do orçamento são imprescindíveis para nossa subsistência e manutenção de nosso "padrão de vida".


Geralmente quando as coisas vão bem com o país e a economia crescendo, todos (ou quase todos) em casa empregados e os negócios a todo vapor, cria-se um ambiente positivo e propício para aquelas compras fora de hora para presentear um parente, satisfazer um antigo desejo, uma comemoração importante.


Em clima de otimismo, via de regra as pessoas aumentam o convívio social, participando com mais frequência de encontros com amigos e familiares nos finais de semana, viajam com mais frequência, ficam mais propensos a atender aos pedidos dos filhos (geralmente itens de consumo da moda), buscam adquirir bens de consumo duráveis (televisores, sistema de som, computadores, celulares, carros, etc) utilizando para isso, os meios de financiamento largamente oferecidos pelos bancos e financeiras.


Também é nesse cenário otimista que as famílias vão em busca da realização de seu sonho maior que é a aquisição da casa própria.


O que quase ninguém leva em consideração é que os fatores que levam os países considerados emergentes como o Brasil a atingirem altos índices de crescimento (cenário positivo), são determinantes para levá-los também a períodos de queda e estagnação econômica, causando diminuição das atividades e dos negócios e consequentemente a perda da renda e dos empregos.


Quando o país entra no ciclo negativo (como é o caso do Brasil), é hora de rever conceitos reprogramar o orçamento e fundamentalmente manter as contas equilibradas até que um novo ciclo de prosperidade se inicie.


Parece tarefa impossível, mas com um pouco de esforço e determinação é possível reduzir despesas sem perder muito da qualidade de vida.


Comece evitando as compras efetuadas por impulso ou na emoção.


Exemplo: Você vai ao Shopping para um cinema, ao circular pelos corredores você vê na vitrine a blusa perfeita para compor com a calça adquirida na semana anterior, entra na loja usa seu cheque especial ou cartão de crédito e faz a compra. Ao chegar em casa, verifica no seu guarda-roupas que você tem uma blusa quase igual e que ninguém, a não ser você, poderia notar a diferença entre elas.


Ou troca seu aparelho celular com três meses de uso pelo aparelho da mesma marca lançado esta semana pelo dobro do preço somente pelo simples fato de ser a última geração do modelo.


Esses são exemplos de compras sem necessidade feitas por impulso que devem ser evitadas.


Dica: Antes adquirir qualquer bem de consumo, aguarde 24 horas. Se passado esse tempo você refletiu e ainda acredita que aquele item é mesmo imprescindível para sua vida aí sim pode valer a pena a aquisição, desde que é claro, você tenha recursos disponíveis para isso. Se for usar o limite do cheque especial ou o cartão de crédito "esqueça".


Tenha controle das despesas que não acrescentam nada na sua vida, mas pesam consideravelmente no orçamento como multas de trânsito, atraso na devolução ou no pagamento de itens alugados/financiados, aquelas cervejinhas a mais acompanhadas de mais uma porção de petiscos no happy hour, o combustível gasto desnecessariamente quando se fica parado no trânsito das grandes cidades, dentre muitas outras formas de jogar dinheiro fora desnecessariamente.


Cuidado também com aquelas despesas que não farão falta alguma se não existirem como a contratação de banda "ultra larga" oferecida pela sua operadora e que não acrescentará nada ao seu uso cotidiano mas custará um bom dinheiro ou a compra por exemplo, de ração diferenciada, roupinha nova ou o mimo do seu Pet só para estar no mesmo nível do seu vizinho.


O que o seu Pet quer mesmo é seu carinho, seu amor e sua atenção. Ele quer passear com você, brincar com você, estar com você ser seu melhor amigo e não ficará mais feliz só porque você o presenteou com uma roupinha ou brinquedo novo. Você não precisa ter uma calça jeans para cada dia da semana, muito menos um tênis novo a cada mês. Seu carro precisa ter cuidados e manutenção regular e não rodas e pneus diferenciados e um aparelho de som que mais parece uma discoteca ambulante. O equipamento original vindo do fabricante é usualmente o mais adequado.


Vá ao supermercado já alimentado. Isso evita as compras de itens considerados supérfluos que são colocados estrategicamente nos supermercados para atrair sua atenção e consequentemente seu dinheiro. Não leve criança para fazer as compras. Isso elevará muito a demanda e a conta no final.


Dedique especial atenção aos serviços. Faça com que todos em casa ajudem a manter a ordem e a organização. Isso permite diminuir os gastos com faxineira, produtos de limpeza, eletricidade, etc. Adote o sistema americano do "faça você mesmo" e cuide do jardim, troque as lâmpadas, faça as pequenas pinturas e reparos da casa, cuide você mesmo da limpeza do carro.


Organize os horários da casa, banho, almoço, jantar, lavar e passar a roupa. Assim o consumo de água e eletricidade será reduzido drasticamente.


Mesmo com dificuldade, é imprescindível continuar investindo na educação e formação de seu curriculum bem como, no dos membros da família. Afinal de contas a crise não durará para sempre e vocês precisam estar preparados para quando surgirem as oportunidades. Não abandone ou deixe de frequentar as aulas, frequente museus, livrarias, espaços públicos e eventos gratuitos. Use a internet para aprender ou aprimorar seu inglês. Se estiver na universidade frequente às aulas (que você está pagando) e não fique no boteco da esquina. O mundo estará cada vez mais competitivo e as aulas perdidas poderão fazer falta na hora de disputar uma vaga de trabalho.



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